quarta-feira, 6 de junho de 2012

Ódio de Tudo


Ódio da vida
De acorda e respirar
Já não têm mais sentido
Se você comigo não está.

Juro e prometo
Mas não sei se vou cumprir
Não prometo nada mais
Além de sair daqui!

Mudando o tempo todo
De estado,lugar e abrigo
Já não reconheço meus amigos...

Vontade de morrer
Não tenho mas vontades de viver
Se tudo o que eu queria
Eu não tenho aqui.

Tudo o que eu desejo
Não está perto de mim!
Vontade de me atirar no mar
E deixar as ondas me levar.

Será que a água me purificará?
Certeza que  não!
Pois minha alma já está corrompida
Com a amargura, ódio e rancor
Já não tenho nenhum temor...

Perdi meus amigos
Me afastei da minha verdadeira família.
Meu verdadeiro amor
Já nem me reconhecia.

Queria chegar no céu
Mas, que ódio não consigo
A altura é tanta
Que eu caio no abismo...

Eu caiu no inferno
E com ódio eu grito
Meu amor não me escuta
Já não me refugio.

Tenho ódio da minha família
Da minha casa,deste lugar...
Grito alto,grito forte
Até me esgoelar.

Mas do que adianta?
Se ninguém escutará!
Meu amor tá tão distante
Está onde eu queria está
E com tanto ódio no meu peito
Tento me matar.

Ódio é esse que aumenta?
Que de maneira nenhuma quer cessar?
Eu só sei que isto é ódio
E é ódio que hoje
Amanhã e sempre vou estar!

Meu amor vem me ajudar?
Será?
Talvez se vier
Esse ódio passará.

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